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Editora Cultrix lança em primeira mão no Brasil, A Alma de Leonardo da Vinci: um gênio em busca do segredo da vida, de Fritjof Capra.
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Em seu terceiro título sobre da Vinci, Fritjof Capra, também autor do best-seller O Tao da Física, revela pioneirismo científico e a curiosidade intelectual do gênio renascentista. |
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Dando sequência às publicações A Ciência de Leonardo da Vinci e A Botânica de Leonardo da Vinci, a Editora Cultrix lança no Brasil, com exclusividade, A Alma de Leonardo da Vinci – Um Gênio em Busca do Segredo da Vida. Na Europa, a previsão é de que o lançamento aconteça uma semana depois.
Quando Fritjof Capra, em A Ciência de Leonardo da Vinci, mergulha na mente do mestre do renascimento revelando-o como o pai da ciência moderna, é apresentada uma introdução à vida e à personalidade de Leonardo, sob a perspectiva de seu método científico acerca de seus experimentos orgânicos e sua arte incofundível. Uma abordagem introdutória das percepções do artista, reconhecendo seu pioneirismo em apresentar o orgânico de forma radicalmente diversa à ciência mecanicista vigorada no Século XVIII, ou seja, dois séculos após sua morte. As mais de 6 mil páginas “sobreviventes” dos manuscritos e cadernos de Da Vinci permitiram imersão profunda do autor em seu conhecimento científico, sob a ótica deste célebre matemático, anatomista, engenheiro, botânico, poeta e músico.
Em A Alma de Leonardo da Vinci, Capra apresenta ao leitor o pesquisador sistêmico, que acreditava na compreensão de um fenômeno através da conexão a outros, trabalhando em diversos problemas simultaneamente, atentando para as similaridades de formas e processos nas diferentes áreas de investigação. Concluía, sempre, analogias e padrões interconectados com fenômenos que se manifestavam em outras áreas, sempre disposto a revisar suas ideias teóricas de acordo com cada descoberta. Sua corrida por aprimoramento constante evidencia-se quando prioriza o processo de pesquisa ao invés da obra em si, concluída. Por isso, inúmeros de seus quadros permanecem inacabados, como obra em desenvolvimento. Em vida, Leonardo não pertendeu fazer-se reconhecido pela multiplicidade de seus conhecimentos, recolhendo suas extensas observações e pensamentos em cadernos de notas, juntamente com descrições de centenas de experimentos, rascunhos de cartas, desenhos arquitetônicos e tecnológicos, além de lembretes a si mesmo para futuras pesquisas e escritos. Calcula-se que a coleção de cadernos de Leonardo chegasse a 13 mil páginas quando morreu. E nada foi publicado.
Um pioneiro solitário
Leonardo trabalhava sozinho e em segredo. Não publicava nenhum de seus achados e só raramente datava suas notas. Pioneiro do método científico moderno, não via a ciência como um empreendimento coletivo, solidário. Portanto, só ele mesmo sabia dos avanços de sua ciência e os modernos estudiosos precisaram empenhar-se em um meticuloso trabalho de investigação para reconstituir a evolução de seu pensamento científico. Se Leonardo tivesse compartilhado e discutido suas descobertas com os intelectuais da época, sua influência no desenvolvimento da ciência ocidental poderia ter sido tão profunda quanto o impacto que exerceu na história da arte. Somente após 450 anos sua morte, em 1519, sua concepção orgânica da vida veio à tona e dominou o pensamento científico, quando uma nova geração de cientistas percebeu que o grande gênio da Renascença já aventurava-se em muitas das ideias que estavam explorando. Enquanto os manuscritos de Leonardo acumulavam poeira em antigas bibliotecas da Europa, Galileu Galilei era reverenciado como o “Pai da Ciência Moderna”.
A ciência através da arte
Foi através da pintura que Leonardo mais apresentou suas conclusões e pesquisas. Representava a água como o veículo da vida não apenas no sentido científico, mas também, simbolicamente, no sentido religioso pelo caráter vivificante e condutor da água no sacramento do batismo. Em A Alma de Leonardo da Vinci, Capra aponta uma série de obras artísticas capazes de transcender as observações científicas do polímata. A exemplo da obra O Batismo de Cristo em que pintou, ainda como aprendiz do mestre Verrochio, em Florença, uma larga e romântica extensão de colinas e picos, do tipo que constituiria o fundo de várias de suas obras posteriores, e a isso acrescentou um longo curso de água fluindo de um lago distante para o primeiro plano, onde formam-se pequenas ondas em torno das pernas de Cristo. Ondas que representam a água vivificante do sacramento e, subliminarmente o veículo da vida biológica no macrocosmo da Terra. O mesmo tema é retomado e explicado por Capra em várias pinturas posteriores de Leonardo, sobretudo em três de suas obras primas: A Virgem do Rochedo, Mona Lisa e A Virgem e o Menino com Santa Ana. Obras que o livro traz em cores e analisadas ao longo de seus dois detalhados apêndices. |
Sobre o autor
Fritjof Capra, físico e teórico de sistemas, é autor de diversos best-sellers, como O Tao da Física, O Ponto de Mutação, Sabedoria Incomum, Pertencendo ao Universo, A Teia da Vida, As Conexões Ocultas e A Ciência de Leonardo da Vinci, publicados em diversos países e, no Brasil, pela Editora Cultrix. O seu livro mais recente é A Botânica de Leonardo da Vinci, também publicado por esta editora. É um dos diretores-fundadores do Centro de Ecoalfabetismo de Berkeley, que promove a divulgação do pensamento ecológico e sistêmico nas redes de educação primária e secundária, e já foi tema de documentários e vários artigos de revista. Atualmente, Capra mora em Berkeley, Califórnia.
Sobre o Grupo Editorial Pensamento
O Grupo Editorial Pensamento, reconhecido pelo pioneirismo e inovação na seleção de temas e títulos para publicação, nasceu em 1907 com a criação da Editora Pensamento. Seus livros têm influenciado várias gerações ao abordar temas como espiritualidade, autoajuda, esoterismo e saúde. Em 1956, foi fundada a Editora Cultrix, com o objetivo de lançar títulos voltados para a área de ciências sociais e humanas, especialmente literatura, linguística, sociologia, psicologia, administração e marketing. Hoje, figura entre as editoras que mais contribuem para o fortalecimento de uma cultura voltada à sustentabilidade. Em 2009, foi adquirida a Editora Seoman, que publica livros nas áreas de biografias, moda e cultura pop. Em 2011, com o objetivo de alcançar novos espaços e ampliar o público leitor, o Grupo Editorial Pensamento lança o selo Jangada, com títulos nas áreas de ficção fantástica e histórica.
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